(Foto: Jornalismo/Rede Ilha FM)
A impressão que se tem é que a sociedade pauloafonsina está anestesiada, e por isso, não se deu conta ainda, da grave, gravíssima situação do Hospital Nair Alves de Souza. Talvez só venha sentir mesmo quando precisar de socorro médico.
A prefeitura está à frente da gestão plena do Nair, desde o dia 01 de Janeiro e logicamente não tem como resolver tudo num passe de mágica. Já herdou um monstrengo da Chesf.
Só resta ao poder público, a máxima transparência possível do real estado em que se encontra o Hospital. Porque se não o fizer, a realidade acaba revelando da pior forma possível.
Uma família sofreu apuros no acompanhamento de uma criança que precisou fazer uma cirurgia de apendicite.
Para se medir a situação, de acordo com familiares, o menino ficou numa cama sem lençol. Após a cirurgia, não tinha o remédio indicado para a criança tomar. A mãe do garoto precisou comprá-lo.
Na manhã do dia 08 de Janeiro, a mãe teve que tirar a criança para fazer exames que saíram por 1.100 reais.
"Olha, não desejo a ninguém essa situação, hoje gastamos 1.100 reais com exames. É uma vergonha!, é revoltante!, resumindo: só teve agilidade nos exames porque falamos que poderia passar que pagaríamos, quer dizer, se fosse esperar pelo Hospital Deus sabe quando faríamos", desabafou a avó da criança, cuja identidade manteremos em sigilo.
O que diz a prefeitura
Em nota enviada a Jornalista Ivone Lima, a Prefeitura de Paulo Afonso disse que de acordo com a coordenadora do Hospital Nair Alves de Souza (HNAS), não houve registro de falta de lençol. A nota disse ainda que a criança fez uma ultrassom e uma tomografia.